Bem Vindo

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domingo, 15 de junho de 2008

LENDAS URBANAS E REGIONAIS-MARABÁ/PA

PÉ DE GARRAFA
Dizem que os índios velhos, bem velhos, que não serviam para mais nada, transformavam-se em pé de garrafa. A deformidade do pé de garrafa é oriunda de um acidente ocorrido na mata com o índio, antes deles tornarem-se uma fera, um animal todo peludo e perigoso. Após essa transformação não conheciam seus familiares, nem as pessoas, ficavam extremamente altos e os pêlos cresciam cobrindo todo o corpo. Passavam a alimentar-se de cérebros humanos, tornando-se, assim, mais fortes e inteligentes, motivo pelo qual iam embora das aldeias para morrerem nas matas. O pé de garrafa aparecia com freqüência no auge da extração da borracha e da castanha do Pará em Marabá.

PORCA DE BOBES

Existia uma jovem que bateu em sua mãe e foi amaldiçoada, todas as noites se transformava em uma porca de bobes, pois ela era muito vaidosa causando medo nos homens que vinham do bairro Canela Fina. Ela ficava na antiga ponte que ligava os bairros da Marabá Pioneira. Uma certa vez, ela foi ferida e sumiu da cidade, quando voltou estava com uma cicatriz na omoplata e descobriram que ela era a porca de bobes, a Chica Porca.

MULHER DE BRANCO l

Os antigos marabaenses comentam que existia em Marabá uma jovem muito bela que foi encontrada morta sem que ninguém soubesse a causa da sua morte. A alma da jovem ficava perambulando pela cidade e costumava aparecer sempre à meia noite. Os homens que passavam pela rua ofereciam carona e sempre a perguntavam pra onde ela ia, e esta dizia ir para casa. A mulher de branco sempre aceitava carona a meia noite e quando perguntavam onde morava, respondia sempre que na rua do cemitério e dava o número. Ao chegar no cemitério a mulher de branco falava que sua casa ficava logo ali e desaparia misteriosamente.

A BOIÚNA

Uma jovem bela e trabalhadora descobriu que estava grávida. Oriunda de uma família humilde e com pais rigorosos, escondeu de todos a sua gravidez. Ao sentir as dores do parto disse a seus pais que iria ao rio Pirucaba lavar roupas, lá deu a luz a uma menina e jogou-a no rio. A menina não morreu. Encantada, transformou-se em uma cobra. A cobra imensa começou a aparecer aos pescadores, ela tinha a cara semelhante de um boi com chifres e quando emergia fazia um banzeiro enorme e ao submergir arrastava tudo para o fundo do rio, chamavam-na de Boiúna.

sábado, 14 de junho de 2008

Histórias de Vida

Apesar da diversidade observada na turma SPDI-37, as histórias de perseverança de alguns alunos foi o que nos chamou mais atenção. Para que estas histórias não ficassem no anonimato resolvemos divulgá-las. Para inaugurar esse espaço entrevistamos o aluno J.R.L, de 23 anos, morador da Vila Cupu que irá contar um pouco dos desafios vividos para continuar o Curso de Pedagogia. na UVA -Marabá.
Entrevista
Entrevistador: Onde você mora?
J.R.L: Vila União a cerca de 140 Km de Marabá.
Entrevistador: Qual o seu trajeto até aqui?
J.R.L: Saio de casa às 06:00h e pego carona no transporte que leva madeira ou leite até a vila Quatro Bocas a 45 km de casa. Chegando à Vila dirijo-me a Rodoviária para pegar um coletivo até o alojamento em Marabá, localizado no Bairro da Cidade Nova, chego ao alojamento, se o carro não quebrar, às 18:00. As vezes são mais de 12:00h de viagem.
Entrevistador: Apesar das dificuldades você já pensou em desistir?
J.R.L: Não, porque se eu desistir não vou conseguir conquistar o meus objetivos.
Entrevistador: Qual a sua pespctiva para o futuro?
J.R.L: A perspectiva é grande, pois o que eu sei hoje é uma gota d’água e o que eu ignoro é um oceano.
Entrevistador: Qual a sua mensagem para as pessoas que desistem com os obstáculos que aparecem em seus caminhos?
J.R.L: Que não se deixem vencer pelas dificuldades, pois elas são a prova de um grande futuro.

História de Marabá

A historiografia do município de Marabá registra que o poema de Gonçalves Dias, intitulado “Marabá”, inspirou Francisco Coelho a nomear seu armazém de aviamento, situado nas confluências dos Rios Tocantins/Itacaiúnas, de Casa Marabá. Este comércio negociava com extratores do caucho que subiam e desciam os rios no ano de 1898.
Em 1904 a sub prefeitura do Burgo de Itacaiúnas é transferida para o povoado Pontal, na época com 1500 habitantes, com o nome de Marabá, é a primeira vez que esta denominação aparece em documento oficial. Atendendo reivindicação da comunidade marabaense em 1913 o governador do Pará, Dr. Ernesto Martins, criou o município de Marabá através da Lei nº 1.278 de 27 de fevereiro de 1913, o primeiro representante do governo de Marabá foi Pedro Perez Fontinele.
No ano de 1923 através da Lei 2.207 de 27 de outubro, Marabá eleva-se a categoria de cidade; em 1914 Antônio Maia foi eleito entendente municipal (cargo que corresponde ao de prefeito).
A cidade recebe iluminação, em 1929, através de uma usina à lenha e em 17 de novembro de 1935 é inaugurado o aeroporto de Marabá. No ano de 1980 ocorre uma tragégia, Marabá é atinginda pela maior enchente da história do município, e em 1990 a lei orgânica do município de Marabá é promulgada.
Dados Demográficos:
O Município de Marabá tem uma população residente de 191.508 habitantes, apresentando uma densidade demográfica de aproximadamente 11,95 hab/ km2. A população da sede municipal, compreendida nas aglomerações da Marabá Pioneira, Cidade Nova, Nova Marabá e São Felix, Morada Nova é de 153.205 habitantes (Julho 2004). Esta cifra representa 80% da população total do município. Sua área geográfica é de 15092,27 Km2 , estando localizada no Sul do Pará.